domingo, 6 de setembro de 2015

5 ATITUDES PARA SE EVITAR NO AMBIENTE DE TRABALHO EM MOMENTO DE CRISE



Segundo a consultora de carreira e coach Eni Santos, reclamar demais e ser improdutivo são alguns dos hábitos nocivos no ambiente corporativo
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Você liga a televisão e é bombardeado por uma enxurrada de notícias sobre a corrupção política, baixo crescimento da economia e tantas outras matérias negativas. A conta pesa no bolso do trabalhador e, em meio a essa instabilidade econômica geral, o efeito cascata atinge diretamente o emprego do brasileiro.
Há pouco tempo vivia-se o apagão de mão de obra, hoje não faltam notas sobre empresas de diferentes portes e segmentos que, afetadas por essa crise, estão reduzindo o tamanho de sua força de trabalho.
Para a consultora em educação corporativa e coach Eni Santos, isso faz com que a maioria dos profissionais viva sob tensão e insegurança. “A regra vale tanto para os trabalhadores que já foram demitidos e não vislumbram a possibilidade de uma recolocação imediata, quanto os outros que estão trabalhando, porém sobrecarregados de funções e responsabilidades e ainda, sob rumores de cortes de pessoal”, destaca.
Em meio a esse período turbulento, a consultora elenca algumas atitudes que devem ser evitadas no ambiente de trabalho, tais como:
1. Reclamar de tudo e de todos. A energia desse tipo de postura polui o ambiente de trabalho, desagrega as pessoas e negativa sua marca profissional e pessoal;
2. Trabalhar com medo do que possa vir a acontecer. O medo rouba a atenção nas funções que devem ser executadas, e esse déficit propicia maior possibilidade de erros, fragilizando o nível de desempenho do profissional. O que não é nada bom neste momento de risco iminente de corte de pessoal;
3. Tomar decisões precipitadas. Qualquer movimento de carreira ou de âmbito financeiro deve ser planejado de forma racional, a fim de que a influência dos apelos emocionais envolvidos nas decisões seja minimizada. As dúvidas presentes nos processos decisórios estão acentuadas neste momento de crise;
4. Ficar estagnado. As empresas precisarão, ainda mais, de pessoas positivas, facilitadoras, comprometidas e flexíveis às mudanças necessárias. A crise econômica não invalida responsabilidades, de ambas as partes - empresa e profissional;
5. Descuidar da carreira. A recessão econômica não justifica descuidar do desempenho profissional tanto técnico como comportamental e, muito menos, deixar de lado os investimentos na carreira, como, por exemplo: networking, leituras e, se possível, cursos de aprimoramento.
De acordo com Eni, esses pontos de atenção, se praticados, contribuirão para que o profissional permaneça com sua trajetória mais consolidada. “Há profissionais que sucumbem à crise, e outros que fazem dela um aprendizado e se tornam ainda mais preparados”, conclui a consultora. Ela também ressalta que, como em outras vezes, esse vento forte vai passar e o mercado voltará a buscar aqueles profissionais que fazem a diferença. Faça sol ou faça chuva.

Fonte: administradores.com

A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO COM SUA EQUIPE

Um dos principais pilares da relação entre o líder e sua equipe é o vínculo que existe entre eles
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Muitos líderes confundem as atitudes de sua equipe, acreditando que eles realmente têm um vínculo, quando na verdade o que existe é uma conveniência. É o caso do colaborador que até te obedece, mesmo estando contrariado ou com receio de discordar de você. Apesar do estímulo cada dia maior à liberdade de pensamento e criatividade dos colaboradores, muitos deles preferem obedecer por comodismo, falta de estímulo (seja ele motivacional ou financeiro) ou, dependendo da geração que esse colaborador pertencer, até pela ideia da hierarquia piramidal que ele faz questão de “respeitar”. Mas acredite: esse tipo de liderança é um castelo de areia, onde sua destruição é apenas questão de tempo.
Por mais que muitos discordem, acredito que a falta de vínculo é responsabilidade do líder, afinal, ele é o responsável por fazer com que todos estejam no mesmo barco e seguindo o mesmo rumo. Mas, como fazer para fomentar esse vínculo entre você e sua equipe?
O primeiro passo para isso é colocar-se ao lado da equipe – nem acima, nem abaixo –, mostrando que não há nada mandatório, mas sim colaborativo. Escute sua equipe e compartilhe informações. A discussão deve ser saudável e construtiva para que o líder também possa aprender, afinal, o vínculo é uma construção diária.
Um segundo passo é colocar-se como mediador ao invés de porta voz da equipe. Isso faz toda a diferença.
Mas o desafio não termina aqui. Após criado o vínculo, o líder deve lançar mão de algumas ferramentas para manter esse pilar vivo.
Uma dessas ferramentas é cumprir os acordos firmados, sejam eles de convivência ou de trabalho. Esses acordos irão nortear o dia a dia da equipe e revitalizar o vínculo, sendo que a própria equipe pode se auto-observar para que os acordos sejam cumpridos. É óbvio que essas regras são mais fortes para o líder, já que ele deve dar o exemplo, mas o que mantém o vínculo vivo é a confiança que, uma vez quebrada, dificilmente se reconstrói. Por isso dentro das regras deve haver sempre a verdade acima de tudo, pois a equipe e o líder devem estar juntos nos acertos e nos erros.
É fato que o líder precisa ter empatia, mas isso nem sempre é fácil ou se consegue criar. Aqui, uma dica valiosa é trazer a equipe para soluções democráticas, ou seja, colocar na mesa os problemas e deixar que a equipe traga as soluções. O papel do líder nesse caso é ser um mediador para que a equipe não fuja do objetivo. E uma dica fundamental: nunca fale na primeira pessoa. Quando se está em equipe, sempre fale NÓS e nunca EU. Essa é uma das ações mais comuns em que os líderes se boicotam.
Apesar de trabalhoso, criar um vínculo com sua equipe traz benefícios a longo prazo, como o autogerenciamento. Dessa maneira, cabe ao líder apenas estar próximo como apoiador de necessidades e de bem-estar, não focado na tarefa em si, pois é isso que você, como líder, precisa: saber sobre o andamento e o status dos projetos e tarefas para ter tempo de se concentrar nos afazeres estratégicos.
Um segredo para o sucesso de um vínculo entre líder e equipe é a participação da empresa. Chega uma hora em que o vínculo começa a não ter benefícios tão duradouros quando fica estreitado somente ao líder. Sendo assim, a empresa tem um papel fundamental no apoio a esse vínculo, sendo parte dele, para que a equipe seja da empresa e não somente do líder. Afinal, já vimos inúmeras vezes no mundo corporativo o líder sair e levar sua equipei junto, da mesma forma que um líder sem vínculo perde a equipe.
Comece amanhã mesmo a construir esse vínculo com sua equipe. Entre de coração e mente abertos. Melhore pessoas e relacionamentos no mundo corporativo. Seja um líder de quem as pessoas terão orgulho de se lembrar.
Renato Lopes é Gestor da área de TI e acredita que a humanização dessa área é a chave para conquistar equipes de alta performance e auto gerenciáveis. Palestrante e Professor Universitário, Renato busca compartilhar técnicas e soluções para formar times vencedores e entusiastas, buscando a qualidade de vida junto à satisfação do trabalho.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

5 PASSOS PARA MELHORAR A GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS


No mundo dos negócios, a maior parte das pessoas vai ignorando as condições que apontam a necessidade de mudar e, quando percebem, já não há mais tempo para reagir. Apesar de muitos dos seres humanos saberem lidar com a mudança, o que preocupa, na verdade, é saber se estamos treinando as pessoas adequadamente para lidar com a velocidade da mudança.

Agilidade, flexibilidade e velocidade são essenciais, principalmente porque sabemos que as mudanças não acontecem em 24 horas. A mudança é um programa intensivo de ação, necessária em altas doses para que seja bem-feita.

Reconhecimento - O reconhecimento da necessidade de mudança, freqüentemente, surge no nível da alta administração, mas o sinal de alerta pode vir dos clientes ou dos departamentos que começam a se sentir travados por um processo deteriorado ou problemas de produtividade. Qualquer que seja o ponto de partida do processo de mudança, é preciso que seja disseminado até abranger toda a empresa.

É preciso olhar com carinho para todos os setores da empresa e da economia: eles estão constantemente mudando, e precisamos estar aptos e sensíveis para a percepção, análise e adaptação de cada uma delas para o nosso cotidiano e para o nosso planejamento.
Os empresários têm de levar em conta e priorizar a questão das pessoas à frente dos processos. Não adianta impor novos processos para as pessoas sem antes envolvê-las com a importância e comprometimento necessários para que as mudanças aconteçam de forma positiva. Aos empresários ainda consiste a obrigação de incluir o item inovação urgentemente em seu planejamento.

Considerando que mais de 1/3 das grandes inovações vêm dos clientes, nem precisa dizer o quanto o cliente pode e deve estar envolvido em todo o processo de mudanças das organizações.

Resistências - Por incrível que pareça, é fato que a massa dos funcionários operacionais é bem menos resistente às mudanças que os seus líderes. Treiná-los, porém, para encarar este processo com naturalidade é extremamente importante. Mas é preciso começar pelos líderes, porque são eles que vão passar a credibilidade que os colaboradores precisam para confiar em todos os processos que envolvem as mudanças. Quanto mais segurança os funcionários tiverem no aspecto positivo da mudança, mas rápido as coisas tendem a acontecer. Mas essa confiança virá principalmente dos líderes, porque, muitas vezes, as mudanças são entendidas como a “reengenharia do passado”, na qual estavam incluídas centenas de demissões. Hoje, também mudou essa e outras questões da gestão.

Quanto menor o turnover mais fácil é de se conduzir um processo de mudanças eficaz. É preciso conscientizar que mudar não é pular de “galho em galho”. Como dizia Lavoisier: “Na natureza nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma”. É isso que precisamos: fazer com que líderes e liderados entendam com naturalidade a mudança.

Eu não diria que em toda mudança há risco envolvido. O que acontece é que quanto mais a empresa demora para acompanhar o dia-a-dia das mudanças naturais, maior a chance da mudança repentina provocar algum tipo de desequilíbrio de gestão e afetar diretamente as pessoas envolvidas e os resultados projetados. Nesse caso, o risco é diretamente proporcional ao tempo que você ficar de olhos vendados, negando que a mudança é necessária e que você poderá transformá-la no seu maior ativo. Mesmo assim, eu diria que não conheço sucesso sem risco. E quando paramos para pesar todos os riscos que envolvem as mudanças, chegamos à conclusão de que a única forma de ter mais segurança é conhecer muito bem todas as variáveis que envolvem o processo.

Ativo natural - O ideal é encarar as mudanças como um ativo natural de crescimento. O mundo muda o tempo todo em uma velocidade assustadora e quem não acompanhar, ficará para trás. Aliás, manter a zona de conforto ativa já é ficar para trás. É preciso abrir a mente e estar receptivo às mudanças que considere fundamentadas para a natureza do seu negócio, e para que isso aconteça não é necessário apenas boa vontade, é preciso muito estudo também, para que haja uma adaptação alinhada entre pessoas físicas e jurídicas em todos os processos de mudança. Só a partir do momento em que a mudança for bem aceita por todos em uma corporação é o que os resultados poderão ser mensurados.

Muitos líderes, prestes a iniciar um processo de mudança, sabem que as pessoas são fundamentais. Obviamente, eles também são tentados a se fixar mais em planos e processos, que não retrucam e não têm reações emocionais, do que enfrentar questões extremamente difíceis e complexas, inerentes aos seres humanos. Contudo, os números não mentem: 5% dos resultados das mudanças vêm das máquinas; 15% dos programas e 80% das pessoas.

Então, aqui temos 5 passos que vão ajudá-lo a melhorar a gestão de pessoas e processos, considerando que os processos são resultado direto do comportamento das pessoas:

1. Estimule a autoconfiança
Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e de, principalmente, ser um agente de mudanças.

2. Satisfaça necessidades, e não vontades
Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a necessidade de mudar.

3. Forneça aos liderados o que eles precisam, e não o que eles querem
Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para conservar seus empregos.

4. Sirva-os, em vez de querer que eles o sirvam
Em todos os processos é importante ficar claro que o líder está junto com a equipe, para deixá-los trabalhar, e isso inclui facilitar tudo o que estiver ao seu alcance para aumentar a velocidade da execução. Servir a equipe e mostrar que este é o seu papel faz uma diferença enorme nos resultados.

5. Certifique-se de que as razões das mudanças são transparentes para todos.
Acima de tudo, é importante fazê-los entender que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais oportunidades do que imaginam. Mas, você só poderá descobrir isso, quem experimentar!
A mudança e o aprendizado serão novos companheiros contínuos em nossas vidas. É preciso não só aceitá-los, mas recebê-los bem. Isso pode fazer uma grande diferença para você chegar ao sucesso que tanto almeja. Afinal, “o que quer que o fez ter sucesso no passado não o fará ter sucesso no futuro”. Pense nisso e mude, antes que alguém faça isso por você!

Por: Alessandra Assad
Diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora universitária e em MBAs, colunista de vários meios de comunicação e palestrante. De 2003 a 2009, atuou como diretora de Redação da revista VendaMais, a maior revista de vendas do Brasil. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos.

HÁBITOS DOS PROFISSIONAIS DE ALTA PERFORMANCE


Hábitos são comportamentos que determinada pessoa aprende e repete frequentemente, sem pensar como deve executá-lo.Uso, costume, maneira de viver, modo constante de comportar-se, de agir e de ver o mundo.
Muitas ações da vida cotidiana constituem hábitos. Imagine como seria difícil para uma pessoa executar uma simples atividade como caminhar ou descer uma escada se tivesse que pensar em cada um dos atos necessários a dar cada passo.
O hábito difere do instinto, que é um comportamento inato, não aprendido. São sinônimos de hábitos as palavras: aspecto, costume, fácies, habitude, praxe, rotina, usança, uso, vestes, vestimenta e vezo.
Hábitos são comportamentos e atitudes que podem ser adquiridos e ou desenvolvidos, listamos abaixo alguns deles que aliados ao desenvolvimento das 7 competências fundamentais para o sucesso (vamos conhecer no detalhe estas competências no próximo texto) são vitais para o êxito na vida profissional. Tome nota!

1. Crie o hábito de pensar.

Procure dedicar alguns minutos do seu tempo, diariamente, para pensar e refletir sobre você mesmo, sua carreira, a empresa em que trabalha, e/ou lugar onde estuda e suas relações com as pessoas que o cercam e com o planeta.

2. Crie o hábito de anotar.
Procure anotar tudo aquilo em que pensar, mesmo que seja algo improvável ou que você considere insignificante.

3. Trace os seus objetivos.
Faça uma lista dos seus objetivos e do que é necessário fazer ou ter para alcançá-los. Organize-se e planeje-se, assim tudo fica mais fácil e lógico.


4. Não desperdice as oportunidades.
Muitas oportunidades estão soltas por aí para o primeiro que pegar. Fique atento e aberto às oportunidades que aparecerem pela frente e tenha calma para selecioná-las.


5. Fique atento às informações.
Preste atenção ao seu redor. Aprenda a observar, perguntar e ouvir. Mantenha sua rede de contatos sempre atual, sempre funcionando. Hoje, os contatos são tão importantes quanto a carteira de clientes. 


6. Crie o hábito de ter idéias.
Procure pensar em soluções completamente diferentes para os problemas e dúvidas que você tiver. Para ter uma idéia é necessário colher informações e dados a respeito do problema ou da dificuldade e anotar, sempre, as soluções que forem surgindo. Fale com você mesmo sobre a idéia, o seu subconsciente pode encontrar soluções inimagináveis e eficazes.


7. Cuide da energia.
Não há como utilizar seu potencial se você for uma pessoa pessimista, desorganizada, estressada, que não pratica nenhuma atividade física e que não tem uma boa alimentação. Cuide do seu corpo e da sua mente. Assim você terá muito mais disposição para dar o melhor de si.


8. Aprenda sempre.
Você tem a chance de aprender coisas novas diariamente. Aproveite, pergunte, fique perto das pessoas que você perceber que podem ter coisas a ensinar. Não desperdice nenhuma oportunidade para estudar, ler novos livros e fazer cursos e treinamentos. 


9. Faça multiplicadores.
Compartilhe o seu conhecimento, ensine que compartilhar é tornar possível o sucesso de todos. Não entre em competições. Todos têm seu espaço para conquistar. Conquiste o seu e reconheça o do próximo.

10. Seja ético.
Faça elogios, aja com honestidade, transparência e lisura. Assim não há como o resultado ser negativo.

“Se carregar um punhado de terra todos os dias, logo terá uma montanha” (Sêneca)

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PESSOAL (PEP.C&P)

A estratégia faz parte do bojo da administração há muito anos, Sun Tzu entre 400 e 320 a .C na China escreveu o livro “A arte da guerra”, considerado o “pai” da estratégia seu livro ainda hoje é utilizado para trabalhos acadêmicos e já lido por executivos do mundo inteiro.

Planejamento Estratégico Pessoal é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos, seleção de ações e sua execução, levando em conta as condições internas e externas à pessoa, assim como, sua evolução esperada, são estabelecidas premissas básicas que a pessoa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentabilidade.
Pensando em potencializar o ser humano nas dimensões Vida Pessoal e Carreira, desenvolvi uma ferramenta simples, objetiva e efetiva para realizar o planejamento e desenvolvimento. Utiliza a metodologia do planejamento estratégico adicionando uma auto-avaliação nas 7 competências criticas para o sucesso com possibilidade de inclusão de PA (plano de ação).




A ferramenta PEP.C&P (Planejamento Estratégico Pessoal: Carreira & Vida Pessoal) possibilita à formulação de objetivos e metas para a seleção de planos de ação, levando em consideração as condições internas e externas à pessoa, assim como, sua evolução esperada, a ferramenta foi desenvolvida em excel o que permite a geração automática de gráficos para acompanhamento da performance.

O PEP.C&P - Planejamento Estratégico Pessoal: Carreira & Vida Pessoal é dividido em 7 etapas simples, em uma única pagina.

1ª Etapa: IDENTIFICAÇÃO INICIAL - Nesta etapa deve ser descrito os dados do dono do planejamento estratégico, contém campos para descrever o nome, formação, profissão e espaço para inclusão de foto.

2ª Etapa: MINHA MISÃO - É a finalidade da existência, ou seja aquilo que define o significado a essa existência. Liga-se diretamente aos seus objetivos principais, e aos motivos pelos quais você vive (sua razão de ser). A missão é algo perene e sustentável.

2ª Etapa: MINHA VISÃO - É aquilo que se espera ser ou alcançar (realizar objetivamente) em um determinado tempo e espaço, normalmente é um prazo longo (pelo menos 5 anos). A Visão deve ser inspiradora, clara e concisa.

4ª Etapa: MEUS VALORES - Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. Normalmente, os valores são compostos de regras morais que são a base para seus atos e motivações. O Valores podem ser natos ou adquiridos, porém inegociáveis.

5ª Etapa: ANALISE DO SWOT EM MINHA VIDA - Trata-se de uma ferramenta para tomada de decisão e formulação de estratégia. A Matriz do SWOT usa uma planilha para coletar informações de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças no ambiente interno e externo à pessoa.

Descrição da Matriz do SWOT
6ª Etapa: AUTO-AVALIAÇÃO NAS 7 COMPETÊNCIAS CRITICAS PARA O SUCESSO - Ao mesmo tempo em que o profissional necessita possuir diversas capacidades e possuir uma visão holística é requerido também competências (Conhecimento, Habilidades e Atitudes). Para traçar um plano de ação consistente é necessário que seja realizada uma auto avaliação sincera nas 7 competências criticas para o sucesso. Lembre-se a ideia é reconhecer os pontos com oportunidade de melhoria e traçar um plano de ação efetivo. Conheça mais sobre estas competências acessando o aqui.

7ª Etapa: MEUS OBJETIVOS E METAS - A meta é um posicionando desejável no futuro, se esforçado para implementar as condições (ações). Meta não é a mesma coisa que objetivo e vice-versa, a meta é um objetivo traduzido em termos quantitativos (valor e prazo). Exemplo de objetivo: Comprar a casa própria. Exemplo de meta: Comprar uma casa de R$ 150.000,00 até Jan/2013.

Quesitos para elaboração de Metas
– Mensurável expressa em numero ou em ações palpáveis.
E – Específica traduzir o que se quer de fato).
T – Tempo deve ser definido um horizonte de tempo para atingimento.
A – Alcançável o atingimento deve estar dentro das possibilidades.
– Significado Pessoal dever está em linha com sua visão, missão e valores.

PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA ORGANIZACIONAL - 100 ANOS ATRÁS

Os Princípios da Eficiência Organizacional são uma teoria administrativa desenvolvida no livro “The Twelve Principles of Efficiency” em 1912, escrito pelo engenheiro americano Harrington Emerson (1853 – 1931). Esse livro virou um verdadeiro clássico e até hoje é estudado nas teorias da Administração.



Emerson foi um dos auxiliares de Frederick Taylor e responsável pela popularização da Teoria da Administração Científica. Seus principais trabalhos foram a simplificação dos métodos de estudo desenvolvidos por Taylor e o desenvolvimento dos primeiros trabalhos sobre seleção e recrutamento de trabalhadores. Contribuiu no tema da eficiência dos sistemas de engenharia industrial criando os 12 princípios de eficiência organizacional. Emerson foi um homem visionário, pois em 1911 já vislumbrou aspectos da Administração por Objetivos proposta bem mais tarde na década de 1960 por Peter Drucker.

Princípios de eficiência organizacional de Emerson
1. Traçar um plano bem definido, de acordo com os objetivos;
2. Estabelecer o predomínio do bom senso;
3. Oferecer orientação e supervisão competentes;
4. Manter disciplina;
5. Impor honestidade nos acordos, ou seja, justiça social no trabalho;
6. Manter registros precisos, imediatos e adequados;
7. Oferecer remuneração proporcional ao trabalho;
8. Fixar normas padronizadas para as condições de trabalho;
9. Fixar normas padronizadas para o trabalho em si;
10. Fixar normas padronizadas para as operações;
11. Estabelecer instruções precisas;
12. Oferecer incentivos ao maior rendimento e à eficiência.

Conceitos de eficiência 
- A relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados;
- A capacidade de um administrador para conseguir produtos mais elevados em relação aos insumos necessários para obtê-lo;
- Atingir o resultado com um mínimo de perda de recursos, isto é, fazer o melhor uso possível do dinheiro, do tempo, materiais e pessoas;
- Consiste em alcançar a eficácia (atingir o resultado planejado) com o menor recurso possível.

Avaliando os conceitos acima e os 12  Princípios de Eficiência Organizacional proposto por Emerson há mais de 100 anos, faço a seguinte indagação: Será que este princípios ainda fazem sentido nos dias de hoje para obter eficiência na administração contemporânea?


Fonte: Harrington Emerson, The Twelve Principles of Efficiency, Nova York, The Engineering Magazine Co.,1912.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

MOTIVOS PARA DIZER "NÃO" AOS BOATOS NA EMPRESA

"Você soube da novidade que está percorrendo os corredores da empresa?". "Lembra-se de ‘fulano' do setor de informática? Ele contou uma verdadeira bomba". Frases como essas são comuns nos corredores das empresas e não importa o segmento ou o tamanho da organização.


São os chamados boatos que se multiplicam pela chamada "Rádio Peão" e que tanto podem disseminar informações distorcidas que não causem estrago à vida da empresa quanto divulgar "novidades" que culminam em fortes dores de cabeças para muitos profissionais, quando não levam os funcionários a um estado de medo. Isso geralmente ocorre quando, por exemplo, ocorre alguma demissão, um gestor é transferido ou, então, novas ferramentas são implantadas pela administração. Seguem algumas razões para averiguar se as informações que correm de "boca em boca" são motivos para deixar você, sua equipe ou demais colegas preocupados.

1 - Se alguém é desligado da empresa, não importa o cargo que a pessoa ocupe, nunca pense que o fato desencadeará uma onda de demissão em massa. Além de estressar a você mesmo, essa informação certamente deixará os demais ao seu redor com um analgésico prestes a ser engolido.

2 - O desligamento pode ter sido iniciativa do próprio funcionário que conseguiu uma proposta melhor ou que por um motivo de ordem pessoal, precisou afastar-se da empresa temporariamente.

3 - Quando uma organização preocupa-se com o clima, o líder toma a iniciativa de comunicar aos liderados o desligamento de um membro da sua equipe. Isso acalmará os demais profissionais e não dará margens às fofocas.

4 - Ao saber que uma nova tecnologia ou ferramenta será adotada, antes de dizer não ao novo, ao desconhecido, deixe primeiro que seu gestor faça a comunicação oficial e não leve em consideração o que "fulano" disse: "Essa novidade só trará dor de cabeça para todos, porque é muito complicada de ser utilizada". Antes, participe do treinamento oferecido pela empresa para realmente constatar se você terá ou não dificuldades em lidar com aquele novo recurso.

5 - Seu gestor foi transferido, desligou-se da empresa ou se aposentou? Nada é eterno e o mundo está em constante transformação, inclusive o meio organizacional. Por essa razão, se ouvir comentários do tipo: "O novo chefe trata todos no chicote e adora perseguir as pessoas. O departamento vai virar um inferno". Não faça a imagem de uma pessoa, sem primeiro conhecê-la. A metodologia de trabalho pode ser até diferente, mas não significa que quem chegará trará um "copo de espinhos" para você beber.

6 - Antes de dar "ouvidos" às notícias que correm pelos corredores, caso a empresa possua canais de comunicação formais, fique atento ao conteúdo de cada um deles. Quem sabe, aquele "boato" que o deixou assustado não foi um engano e o assunto é abordado de forma objetiva.

7 - Caso escute algo que pode comprometer o clima da sua equipe, não contribua para a disseminação dessa informação, pois a tendência é que a mesma seja repassada. E quando chegar ao quinto "par de ouvidos", já não será dita como você a ouviu. Tem dúvidas de que isso ocorra? Lembre-se, então, daquela brincadeira do "telefone sem fio", que você participava com seus colegas de escola.

8 - Se, porventura, a tentação for grande demais e você queira comentar com alguém, o faça após o expediente. E que essa pessoa seja alguém confiável, que no dia seguinte não saia espalhando que você falou isso ou aquilo. Já pensou como sua imagem ficará na organização, caso isso aconteça?

9 - Quando uma equipe possui um gestor acessível, o que deveria ocorrer sempre, se uma "dita novidade" o envolva, uma boa alternativa é procurar o seu líder para uma conversa franca. Peça alguns minutos da atenção do seu líder para tirar dúvidas e saber se o que chegou a você tem procedência ou não passa de uma "fofoca", para tirar sua atenção das atividades e prejudicar sua performance. Lembre-se que, infelizmente, a inveja faz parte da realidade da vida e ninguém está livre de ser alvo dela.

10 - Supondo que você ouviu um "boato" hoje e guardou para si. Duas semanas nada aconteceu, como a "rádio peão" havia anunciado. Isso significa que tudo não passou de uma informação distorcida, sem fundo de verdade. Esse é mais um motivo para você fazer uma triagem daquilo que escuta, pois no final das "contas" quem pode ser prejudicado é você próprio.


Autor: Patrícia Bispo

Fonte: www.rh.com.br